Apesar de triste com a derrota, o técnico do Brasil, o espanhol Javier Garcia Cuesta, disse que ficou feliz pelo rendimento dos seus comandados neste sábado. "Foi, com certeza, a melhor partida que a Seleção fez sob o meu comando desde 2009. Sinto muito orgulho de ser treinador desse time", comentou, emocionado. "Sabíamos que teríamos poucas chances de classificação, mas fizemos o nosso melhor. Agora é terminar esse ciclo ganhando da Macedônia", completou, referindo-se ao confronto deste domingo (8), às 9h45 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do canal ESPN (internacional). Na estreia, o Brasil já havia feito duelo equilibrado contra a Suécia, mas acabou caindo no fim por 25 a 20.
Os erros dos brasileiros contra a Hungria em momentos decisivos acabaram definindo o resultado. A equipe esteve atrás praticamente o tempo todo, mas perdeu duas vezes a chance de empatar nos seis minutos finais, quando o placar apontava 25 a 24. Os húngaros, que bateram a Macedônia por 28 a 26 na primeira rodada, aproveitaram a oportunidade e sacramentaram a vitória.
A partida começou muito equilibrada, mas, liderados por Gabor Csaszar, goleador do time ao lado de Gergo Ivancsik com seis gols, e pelo cubano naturalizado húngaro Carlos Perez, os europeus passaram à frente em 6 a 5 com dez minutos e não perderam mais a dianteira, chegando a abrir quatro gols (11 a 7). O Brasil reagiu a partir de boas defesas do goleiro Maik e finalizações precisas do ponta Borges e do armador Zeba - artilheiro do duelo com sete gols - e foi para o intervalo com apenas um gol atrás.
Um início muito ruim dos brasileiros na segunda etapa permitiu à Hungria abrir boa vantagem novamente (19 a 15). Em oito ataques, a equipe canarinho aproveitou apenas um e só marcou seu primeiro gol após seis minutos. O pivô Vini, porém, comandou nova reação, e a diferença caiu para um gol a sete minutos do fim. Foi então que o nervosismo derrubou o Brasil, que lutou até o fim, mas acabou derrotado por um rival mais experiente e acostumado a decisões.
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